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#100: Bitucas de cigarro oferecem risco à vida marinha

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O Programa Ambiente é o Meio desta semana entrevista Ítalo Braga de Castro, biólogo, pesquisador e professor do Instituto do Mar (Imar) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Graduado em Ciências Biológicas e doutor em Oceanografia Física, Química e Geológica, Castro estuda os riscos ambientais na vida marinha.

Segundo o pesquisador, a conservação da biodiversidade marinha passa por ameaças causadas por resíduos sólidos na água. Dentre as ameaças, conta, são estimadas mais de 4 trilhões de unidades de bitucas de cigarro descartadas inadequadamente no meio ambiente todo ano. A partir de estudo em Santos, o biólogo verificou que as bitucas representam entre 35% e 50% da quantidade de resíduos encontrados nas praias. A liberação e a dissolução de substâncias tóxicas dos cigarros, explica, podem atingir organismos importantes para o equilíbrio do ecossistema e também trazer perigos para a vida humana, considerando a comercialização e consumo dos animais.

Castro também conta que, inicialmente, o estudo descobriu, a partir de análise em laboratório, que as bitucas flutuam, em média, por três dias antes de afundar. O experimento foi fundamental para compreender o impacto nas espécies que vivem na água e, posteriormente, nas que se estabelecem nos sedimentos do fundo do oceano. Os experimentos com organismos aquáticos, afirma, mostraram que uma única bituca de cigarro tornava mil litros de água impróprios, devido à toxicidade. Um estudo mais recente com ostras revelou que uma única bituca poderia afetar até 2,5 mil litros de água.

Para o professor, um exemplo notável de política ambiental em relação às bitucas de cigarro no mar é o caso do governo de Barcelona que proibiu o fumo nas praias e passou a cobrar da indústria de tabaco o custo da limpeza pública das praias. Castro ressalta a importância de classificar as bitucas como um resíduo especial, devido às substâncias químicas perigosas, e adoção de políticas públicas semelhantes no Brasil.

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Segundo o pesquisador, a conservação da biodiversidade marinha passa por ameaças causadas por resíduos sólidos na água. Dentre as ameaças, conta, são estimadas mais de 4 trilhões de unidades de bitucas de cigarro descartadas inadequadamente no meio ambiente todo ano. A partir de estudo em Santos, o biólogo verificou que as bitucas representam entre 35% e 50% da quantidade de resíduos encontrados nas praias. A liberação e a dissolução de substâncias tóxicas dos cigarros, explica, podem atingir organismos importantes para o equilíbrio do ecossistema e também trazer perigos para a vida humana, considerando a comercialização e consumo dos animais.

Castro também conta que, inicialmente, o estudo descobriu, a partir de análise em laboratório, que as bitucas flutuam, em média, por três dias antes de afundar. O experimento foi fundamental para compreender o impacto nas espécies que vivem na água e, posteriormente, nas que se estabelecem nos sedimentos do fundo do oceano. Os experimentos com organismos aquáticos, afirma, mostraram que uma única bituca de cigarro tornava mil litros de água impróprios, devido à toxicidade. Um estudo mais recente com ostras revelou que uma única bituca poderia afetar até 2,5 mil litros de água.

Para o professor, um exemplo notável de política ambiental em relação às bitucas de cigarro no mar é o caso do governo de Barcelona que proibiu o fumo nas praias e passou a cobrar da indústria de tabaco o custo da limpeza pública das praias. Castro ressalta a importância de classificar as bitucas como um resíduo especial, devido às substâncias químicas perigosas, e adoção de políticas públicas semelhantes no Brasil.

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Nesta semana, o Ambiente é o Meio recebe a pesquisadora Juliana Neves Barros, docente da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, para debater a responsabilidade dos Poderes Executivo e Legislativo no desencadeamento dos últimos desastres ambientais no Brasil, como enchentes e deslizamentos de terra. Juliana explica os conceitos de neoextrativismo e capitalismo parlamentar no Brasil e em países da América Latina e África. Apresenta os dados do estudo que realizou como membro do coletivo de pesquisa Desigualdade Ambiental, Economia e Política – Capitalismo Extrativista e Estado de Intimidação – Brasil, 2019-2022; avalia, ainda, o poder das grandes corporações sobre os Poderes nacionais.…
 
Nesta semana, o Ambiente é o Meio recebe a jornalista Claudia Antunes, repórter da plataforma de jornalismo amazônico Samaúma , para falar sobre o polêmico (não regulamentado no Brasil) mercado de carbono e os impactos possíveis com a população e desmatamento da floresta. Claudia apresenta o Samaúma: “O site tem a Amazônia como foco e vê a região na sua inteireza”, além da floresta, com suas populações. É nesse contexto que a jornalista fala sobre o mercado de carbono, lembrando que o objetivo não é vender créditos e sim reduzir as emissões de carbono. Após definição geral desse mercado, Claudia avalia a situação atual brasileira que ainda não possui normas. Um projeto de lei encontra-se tramitando no Congresso Nacional, mas sem data para ser votado. Segundo a jornalista, trata-se de um tema polêmico, com diferentes atores atuando, configurando-se um verdadeiro “campo minado” pela insegurança jurídica.…
 
Nesta semana, o Ambiente é o Meio entrevista Mariana Payno Gomes, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Humanas da USP, sobre seu estudo sobre o nheengatu, língua da família tupi-guarani, na região amazônica. Mariana pesquisou os fenômenos resultantes dos contatos linguísticos do nheengatu com o português na cidade de São Gabriel da Cachoeira, fronteira com a Colômbia e a Venezuela. Conta a pesquisadora, que a colonização portuguesa chegou à Amazônia no início do século 18 e encontrou uma realidade multilíngue, bem diferente da “homogeneidade linguística” da costa brasileira que falava o tupi antigo. Faz um apanhado histórico para mostrar como o nheengatu chegou e se desenvolveu na região e se transformou na versão moderna da língua geral amazônica, já que é uma evolução do tupi antigo.…
 
Nesta semana, o Ambiente é o Meio entrevista o professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Fernando Mainardi Fan. Especialista em recursos hídricos e saneamento ambiental, o professor Fan faz uma análise geral das enchentes ocorridas no Sul do Brasil. Fan faz um panorama geral sobre os grandes volumes de chuvas, que confirmam as projeções de mudanças climáticas; comenta sobre as medidas estruturais, como o sistema de proteção contra enchentes de Porto Alegre, que não funcionou; e também sobre as medidas (estruturais e não estruturais) que deverão ser tomadas a partir de agora: mudanças de locais nas cidades, para áreas mais protegidas, e confecção de sistemas de proteção em cidades com infraestrutura que não possa ser mudada de local.…
 
Está no ar a entrevista com Rosana Louro Ferreira Silva, professora do Instituto de Biociências da USP, que fala sobre o projeto desenvolvido por seu grupo de pesquisa em conjunto com a Fundação Florestal e as unidades de conservação ambiental do Estado de São Paulo. A professora conta como foram procurados pela Coordenação de Educação Ambiental da Fundação Florestal (entidade do governo estadual responsável pelas unidades de conservação) para trabalhar a formação de monitores e gestores dessas áreas protegidas. O projeto integrou ainda o programa Biota/Fapesp , foi desenvolvido em quatro dessas unidades de conservação e seus resultados viraram livro. Educação Ambiental em Unidades de Conservação: Fundamentos e Práticas , lançado recentemente, pode ser acessado gratuitamente . Sobre seu trabalho, Rosana afirma que foi oportunidade de investigar o potencial das unidades de conservação no que chama de “construção colaborativa” e também do papel que desempenham no uso da “educomunicação para a ciência cidadã”. A equipe de Rosana e da Fundação Florestal puderam investigar os processos da “pesquisa participativa” que se dão, de acordo com a professora, com o envolvimento de todos os atores, dos pesquisadores até a sociedade. Entre os resultados do projeto, verificaram que “falta profissionalização dos monitores ambientais”, com uma carreira, mas também falta educação da sociedade. Para atingir a sustentabilidade ambiental, “há muito a ser feito e investigado sobre os processos educativos”, diz a professora, já que “nossa comunidade não está acostumada a participar”. Rosana lembra que as unidades de conservação ambiental possuem características legais, previstas na Constituição Federal, como os conselhos gestores que devem ser constituídos de técnicos e especialistas, mas também de membros da comunidade que “nem sempre foram formados para participar”. Para a professora, os brasileiros, como sociedade, não são formados para ter educação ambiental, que exige “formar para participar” e “participar não é algo que todo mundo sabe; a gente tem uma dificuldade enorme de ouvir o contraditório, de compreender os outros cenários, de lidar com opiniões diversificadas, de manifestar nossa opinião.” Nesse sentido, Rosana lembra a importância da articulação entre universidade e comunidade para a produção de conhecimento. “Porque as pessoas precisam perceber que estão participando de uma construção coletiva, de algo que representa o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.”…
 
Nesta semana, o Ambiente é o Meio recebe Vinicius Santos Andrade, especialista em Ciências da Computação, doutor pela USP de Bauru e atualmente professor do Centro Universitário do Sagrado Coração, também de Bauru-SP, para falar sobre o jogo de realidade virtual que criou, juntamente com seus alunos, para educação ambiental de crianças de 6 a 12 anos. Segundo Andrade, a realidade virtual é uma área com interface para diferentes áreas e tem muito a oferecer à conscientização ambiental. Vê na tecnologia potencial para a educação já que “hoje todos são muito tecnológicos”, principalmente o público infantil, alvo do aplicativo que desenvolveu, pois representa a “geração da tecnologia”. A ideia de criar um jogo educativo para a educação ambiental usando a realidade virtual, conta o professor, veio justamente pela falta de trabalhos como este, de inspiração ambiental, mas que recriam a realidade dos meios ambientes a serem estudados. “Vimos as pesquisas com realidade virtual crescendo em todas as áreas, mas não temos o mesmo com a área ambiental.” O aplicativo desenvolvido usa óculos de realidade virtual para dar à criança a sensação de imersão no ambiente criado. A criança se sente como um personagem de um filme de desenho animado em cenas ambientadas em locais que precisam ser cuidados e estão cheios de lixos. A tarefa do personagem é limpar e reciclar o lixo transformando o ambiente em saudável, limpo e organizado. O argumento para o uso da tecnologia em sala de aula, segundo Andrade, não está somente no fato da geração das crianças, mas porque em sala de aula “às vezes não dá para trabalhar alguns temas”, como ambientes que representam riscos ambientais, por exemplo. Como o aplicativo que criou ainda não passou por validação em sala de aula, o professor afirma que está disponível para que os educadores infantojuvenis apliquem e testem o jogo com seus alunos.…
 
Está no ar a entrevista com a professora Danielle Palma de Oliveira, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, orientadora de pesquisas que tentam identificar os impactos de corantes da indústria têxtil nos rios. Recentemente, sua equipe – do laboratório de Ecotoxicologia e Toxicologia Humana (EcoHumanTox) da FCFRP – descobriu que o corante vermelho, identificado em corpos d’água, pode causar cegueira em peixes. Danielle iniciou sua carreira na toxicologia em 1998 e, desde 2006, atua na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, onde lidera o EcoHumanTox, que se dedica a estudar os impactos de substâncias químicas no meio ambiente e na saúde humana. Os últimos estudos de seu laboratório investigaram os efeitos dos corantes têxteis, objeto de pesquisa da professora desde a produção de seu doutorado, em organismos aquáticos, especificamente no peixe-zebra (zebrafish), espécie amplamente utilizada em estudos científicos. A professora destaca que, embora a legislação brasileira não impeça o lançamento de corantes nos corpos d’água, esses compostos ainda representam uma ameaça ao meio ambiente. Alguns dos impactos observados e revelados pela pesquisa são alterações no desenvolvimento ocular e comportamento dos peixes expostos aos corantes. Segundo Danielle, através de testes de comportamento que avaliaram a reação dos peixes em condições de luz e escuridão, começaram a notar que os peixes que estavam “avaliando começavam a ter uma deformidade na região onde era para ser os olhos”. A pesquisadora enfatiza que estudos como esse demonstram a necessidade de regulamentações mais rigorosas e podem servir de base para a revisão da legislação existente e para reflexão social. “Esses trabalhos são importantes não só para potenciais legislações, mas até para a população, para a gente talvez rever se realmente precisa de um consumo tão grande.”…
 
O Ambiente é o Meio desta semana entrevista o ativista José Miguel da Silva, diretor do Centro Ecumênico de Formação e Educação Comunitária (Profec) e do Comitê de Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara , no Estado do Rio de Janeiro. Silva tem uma trajetória de vida marcada pela militância ambiental, iniciada já em sua infância na Cidade dos Meninos, em um colégio interno da Fundação Abrigo Cristo Redentor. No colégio, conta o diretor, as crianças aprendiam e trabalhavam em todas as etapas do processo agrícola, o que moldou sua percepção sobre sustentabilidade e a importância de um relacionamento saudável com a terra. “Esse colégio interno era uma forma de garantir educação para a infância desassistida no Brasil rural.” Ele também explica o funcionamento do antigo colégio no desenvolvimento profissionalizante das crianças. “Estudava o ensino fundamental e trabalhava, ou seja, era envolvido em algum tipo de trabalho, conforme a compreensão física do sujeito.” Um dos principais pontos na militância de Silva foi a luta contra a contaminação na Cidade dos Meninos, causada pelo uso de um agrotóxico conhecido como “pó de broca”. O veneno, usado amplamente nas plantações e até para combater piolhos nas crianças, atualmente proibido, deixou um legado tóxico na região. “Foram anos lutando para que o governo reconhecesse a responsabilidade pela contaminação e implementasse medidas de descontaminação”, relata. O ativismo nesta causa foi um dos motivos a aproximar Silva do movimento ecológico da Constituinte de 1988, período em que conheceu ambientalistas e participou de várias ações que culminaram nos comitês de bacia hidrográfica. Em 2002, entrou para o Comitê Guandu e, em 2006, no Comitê da Baía de Guanabara, enfrentando desafios contínuos, como a questão do chorume dos vazadouros de lixo. A central de tratamento de resíduos na Baixada Fluminense, explica, produz uma grande quantidade de chorume que acaba poluindo os rios e, consequentemente, a Baía de Guanabara. Para combater o problema, foi criado um grupo de trabalho focado no desenvolvimento de soluções técnicas e legais para impedir a contaminação. Para Silva, cada esforço na militância ambiental contribui para um mundo melhor, razão pela qual se orgulha de participar desse movimento. “Estou sempre aberto aos novatos que queiram entender e, em breve, estaremos digitalizando toda essa experiência para deixar à disposição de todos”, informa.…
 
Neste semana, o Programa Ambiente é o Meio entrevista José Osvaldo Capelotto, diretor do Viveiro Municipal de Sertãozinho, que fala sobre a importância dos viveiros de mudas para a conservação e reflorestamento, além da educação ambiental. Há 54 anos atuando na Prefeitura de Sertãozinho-SP, Capelotto destaca que seu foco passou a ser a área ambiental há cerca de 35 anos. “Passamos por diversos pontos da cidade, vários lugares, até que em uma certa ocasião, há 12 ou 13 anos, foi construído um viveiro de porte médio no município, uma pequena estrutura onde nós estamos até hoje.” O local, que Capelotto prefere chamar de “espaço pedagógico ambiental”, cumpre missão que vai além da simples distribuição de mudas. “Nossa função é explicar, orientar o porquê, onde e como colocar essa árvore. Porque nós não podemos deixar sem orientação”, afirma. A orientação fornecida pelo espaço incentiva o cultivo de espécies nativas da região e o cuidado ao introduzir espécies exóticas pelo impacto negativo que podem oferecer ao ecossistema local. Outro aspecto crucial do trabalho no viveiro é a produção e disseminação de sementes, explica o diretor. “Nós fazemos coletas de sementes e procuramos orientar os grupos de trabalho e associações aqui no município.” Assim, o viveiro realiza trocas de sementes com outros da região e promove campanhas em escolas, incentivando a doação de sementes em troca de mudas. Segundo Capelotto, o viveiro de Sertãozinho também se destaca pelo trabalho com abelhas, especialmente a meliponicultura, com destaque para a criação de abelhas sem ferrão. Ressalta a importância da polinização para a biodiversidade e a produção de alimentos, destacando as iniciativas para preservar e aumentar a população de abelhas na região. “A gente realiza pequenas oficinas às pessoas interessadas, então leva para lá um pequeno grupo com um bom café da manhã.” O serviço de Sertãozinho apoia diversos projetos municipais, informa Capelotto, incluindo o plantio e manutenção de áreas verdes públicas e oferecendo orientação para munícipes e empresas locais. Destaca a importância de conscientizar a população para o plantio e as manutenções. As pessoas precisam “ter noção de que ela não pode machucar a árvore, ela não pode fazer um corte. Ali está um ser vivo”.…
 
No Ambiente é o Meio desta semana, a pesquisadora Estela Neves, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Políticas Públicas e Desenvolvimento, fala sobre as mudanças na política ambiental brasileira. Ela é especialista em urbanismo pela Université Paris 8 – Vincennes-Saint-Denis e doutora em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). A pesquisadora conta que a construção da política ambiental brasileira começou a ganhar corpo nos anos 80 com a Lei Nacional de Política Ambiental de 1981, período que foi seguido por três décadas de expansão e consolidação, incluindo a Constituição de 1988 que incorporou as conquistas ambientais como disposições constitucionais. “A política ambiental brasileira tem uma periodização que ajuda a ordenar os fatos”, explica. Contudo, a partir da década de 2010, começou um processo de “instabilização” da política ambiental. A mudança do Código Florestal em 2012, segundo Estela, foi o primeiro sintoma desse fenômeno. A pesquisadora enxerga que a nova lei trouxe poucas melhorias e várias desregulações que enfraqueceram as proteções ambientais existentes. Esse processo de desmonte se intensificou e “a desregulamentação ambiental passa a ser uma promessa de campanha de um candidato no processo eleitoral 2018”, continua a pesquisadora, afirmando que a partir de 2019 foi colocado em prática um conjunto de iniciativas para cumprir a promessa de desmonte da política ambiental brasileira. Para Estela, com a eleição de 2022, o cenário mudou novamente, com compromisso renovado com a defesa ambiental. Mesmo assim, enxerga uma situação de tensão política. “Tem um fator que é o tempo. Há coisas que você não consegue fazer cessar de uma hora para outra, então se nós olharmos para o Legislativo, nós vamos ver que as mesmas forças de coalizão que promoveram o desmonte continuam organizadas”, observa. Essa tensão, para ela, é refletida nas ações governamentais, onde medidas para recompor capacidades administrativas convivem com tentativas de desregulação contínua.…
 
Monumento Natural (MoNa) é uma Área de Proteção Integral criada por sua beleza cênica e valor cultural, incluindo formações rochosas e rios, podendo ser instituída em níveis federal, estadual ou municipal. No episódio do Ambiente é o Meio desta semana, a engenheira florestal Larissa Scaramussa, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, fala sobre suas pesquisas de análise espacial e caracterização dessas unidades de conservação. Larissa é formada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e mestre em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), com experiência em licenciamento ambiental e gestão de recursos naturais. Ela conta que sua carreira tem sido dedicada à preservação ambiental, incluindo a gestão de unidades de conservação e recursos hídricos. Em 2022, um levantamento feito pela engenheira identificou 73 monumentos naturais oficiais em todo o Brasil, abrangendo diversos biomas, exceto o Pantanal, tendo a Mata Atlântica registrado o maior número deles. Para o mapeamento, Larissa utilizou o painel de unidades de conservação do Ministério do Meio Ambiente e ferramentas de geoprocessamento, tendo observado que mais de 82% dos monumentos não possuem plano de manejo e cerca de 50,68% não têm órgão gestor designado. Para a pesquisadora, essas unidades estão “ao Deus dará”, sem planos de manejo ou órgãos gestores, o que compromete sua conservação. Ela ressalta que as áreas demandam políticas públicas eficazes e pesquisas para implementar planos de manejo e garantir a proteção desses patrimônios naturais.…
 
O Ambiente é o Meio fala de atropelamentos de animais nas rodovias brasileiras com o médico veterinário e professor Pedro Enrique Navas-Suárez, doutor em Patologia Experimental e Comparada pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, Universidade de São Paulo. Navas-Suárez é natural da Colômbia, formado em medicina veterinária pela Universidade de La Salle, em Bogotá. Durante o curso, relembra o pesquisador, desenvolveu interesse em patologia de animais silvestres que o levou à pós-graduação na USP, onde iniciou pesquisas envolvendo a relação entre comorbidades e atropelamentos, suspeitando que animais doentes poderiam ser mais suscetíveis aos acidentes. Os números sobre o atropelamento de animais são alarmantes. Segundo o pesquisador, variam de 14 a 470 milhões de animais mortos em rodovias brasileiras todos os anos. “O que me chamou muito a atenção no meu mestrado foi que uma porcentagem grande dos bichos que vieram a óbito por atropelamento tinham doenças”, conta. O desenho da pesquisa abrangeu múltiplas parcerias e regiões, menciona, com dados coletados principalmente em rodovias do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, totalizando 453 animais com condições adequadas para necropsia. “Dos 453 animais, a gente achou pouquíssimos nos quais uma comorbidade poderia justificar o óbito”, complementa. Animais carnívoros são os mais afetados, de acordo com o professor, e as antas também são algumas das vítimas frequentes, representando riscos não apenas para elas, mas também para os motoristas, alerta. Além disso, Navas-Suárez alega que a presença de pesticidas, principalmente o chumbinho, em carnívoros levantou preocupações sobre seus efeitos neurológicos e possível influência nos atropelamentos.…
 
O Programa Ambiente é o Meio recebe o professor Guilherme Mazzochini, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para falar sobre experimentos para restauração do Cerrado utilizando a diversidade de plantas do bioma contra espécies invasoras. Mazzochini é biólogo de formação, doutor em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em que desenvolveu pesquisas na Caatinga, investigando como a presença da população humana afeta a estrutura e os serviços ecossistêmicos desse bioma, tendo, também, experiências com a floresta amazônica e restauração de floresta de araucária. No caso do Cerrado, o professor passou quatro anos desenvolvendo estudos para restaurar a vegetação herbácea. Segundo Mazzochini, essa vegetação é frequentemente negligenciada nos programas de restauração, mas representa a savana mais biodiversa do mundo, com uma grande variedade de espécies, além de prover “serviços ecossistêmicos” como a regulação do ciclo da água, fundamental para abastecer os principais rios do Brasil. Dentre os desafios para a restauração do Cerrado, afirma o professor, está a recuperação de áreas de pastagens degradadas dominadas por espécies exóticas, como a braquiária. Ele explica que essas espécies se estabeleceram devido a alterações no solo, como a calagem (preparação da terra para cultivo com aplicação da cal), o que as torna competitivas em relação à vegetação nativa. Conta que, num experimento de restauração realizado em 2010 no parque nacional da Chapada dos Veadeiros, a área foi incorporada e estava destinada à restauração como parte de compensações por infraestrutura de transmissão. Nela, explica, foram estabelecidas parcelas onde diferentes quantidades de sementes foram semeadas. Como resultado, observaram que a diversidade de estratégias de raízes teve impacto sobre a capacidade de resistência à invasão por espécies exóticas, oferecendo uma utilização mais eficiente dos recursos do solo e reduzindo a disponibilidade para espécies invasoras. No contexto das políticas públicas, o biólogo enfatiza a importância de manter o Cerrado em pé e mostra que a restauração é viável, desde que seja baseada na biodiversidade local; reconhece o desafio de obter sementes e mudas de diversas espécies, mas acredita que o investimento na restauração do Cerrado trará benefícios ambientais e econômicos a longo prazo.…
 
O Programa Ambiente é o Meio está completando 18 anos no ar e recebe na edição desta semana o professor José Augusto de Oliveira, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), para falar sobre a gestão do ciclo de vida e técnicas de minimização do impacto do lítio no meio ambiente. Oliveira é doutor em Engenharia de Produção pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP e desde 2016 estuda e pesquisa a área de engenharia e gestão do ciclo de vida de resíduos de equipamentos eletrônicos, como as baterias de íon-lítio, essenciais na atualidade. O professor informa que seus estudos focam especialmente a migração para a eletromobilidade e a substituição das matrizes energéticas fósseis por elétricas. Segundo Oliveira, essas baterias são consideradas promissoras devido à sua alta densidade energética, segurança e eficiência em diversos contextos. Além dos famosos carros elétricos e híbridos, estão também em ônibus, caminhões e até mesmo aeronaves em desenvolvimento, como o Evtol, da Embraer. “Existe uma pressão muito grande sobre o setor aeronáutico em função da queima do combustível fóssil, o querosene, e portanto eles têm investido bastante nesses modelos”, conta. O lítio, principal componente dessas baterias, é extraído principalmente por mineração em países como Bolívia, Equador, Colômbia e Brasil (notavelmente o Vale do Lítio), sendo importantes nesse cenário. No entanto, Oliveira alerta que a mineração gera impactos ambientais que demandam atenção. Para lidar com esses desafios, o pesquisador se dedica à reciclagem e reutilização das baterias de íon-lítio, utilizando técnicas como a hidrometalurgia e biometalurgia para recuperar metais como o próprio lítio, além do cobalto e do níquel, de forma eficiente e ambientalmente responsável. “A literatura científica tem mostrado que a eficiência e a pureza dos metais obtidos, tal como o lítio, têm sido muito superiores às taxas de eficiência e pureza obtidas por mineração”, destaca. A reciclagem e reutilização das baterias, de acordo com o especialista, evitam a extração mineral e o descarte inadequado. Além disso, complementa, essas práticas reduzem os impactos ambientais negativos e permitem o reaproveitamento de metais preciosos.…
 
O Programa Ambiente é o Meio desta semana fala sobre as pegadas de carbono dos alimentos presentes na dieta dos brasileiros, com a pesquisadora Josefa Garzillo, associada ao Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas e Nutrição em Saúde (Nupens) da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. O trabalho de Josefa, doutora em Saúde Global e Sustentabilidade pela FSP, evoluiu para integrar recomendações alimentares com questões ambientais, culminando em um doutorado que resultou em uma ferramenta para calcular a pegada de carbono da alimentação da população. A pesquisadora conta que começou a trabalhar com sustentabilidade empresarial, com foco em créditos de carbono, durante o período do Protocolo de Kyoto. Para Josefa, a importância do tema é significativa por várias razões interligadas, já que a alimentação é uma dimensão essencial da vida humana, com ramificações que vão além da nutrição básica, envolvendo aspectos culturais, políticos, ambientais, sociais e de saúde. Dessa forma, complementa, não apenas a agricultura e a pecuária são setores que impactam o meio ambiente, mas também possuem potencial para trazer impactos positivos significativos, dependendo de como o sistema alimentar é organizado. Josefa explica também que o método utilizado para calcular a pegada de carbono dos alimentos é baseado na avaliação do ciclo de vida, conforme as normas da Organização Internacional de Normalização (ISO). Ela destaca a importância de considerar não apenas o impacto ambiental, mas também a qualidade nutricional das dietas, especialmente ao discutir a redução do consumo de carne bovina, um alimento com alto impacto ambiental, mas rico em nutrientes essenciais como proteína, ferro e zinco. Conhecer o impacto ambiental da dieta atual da população brasileira permite identificar medidas que podem ser tomadas para transformar esses impactos, observa. Com essa informação, estudiosos conseguem desenvolver estratégias para promover dietas mais sustentáveis, reduzindo a pegada de carbono associada à produção, transporte e consumo de alimentos.…
 
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