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Grupo francês de jazz lança álbum com influência de ritmos nordestinos e homenageia flora do Brasil

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Para tirar do papel a ideia de fundar um grupo de jazz com influências da música brasileira, Jamayê Viveiros, 23 anos, viajou ao Brasil na companhia do músico Tristan Boulanger, da mesma idade. Ambos fizeram uma imersão cultural no Nordeste, onde tocaram e conheceram ritmos como baião, forró, afoxé, maracatu e outros mais de perto. Eles se juntaram a sete jovens músicos franceses de origens variadas para compor o eclético Sapocaya, grupo que acabou de lançar seu primeiro álbum.

De Paris, Luiza Ramos da RFI

Jamayê é filho de pai brasileiro e mãe uruguaia, mas nasceu em Paris. O jovem flautista e trompetista se juntou inicialmente ao percussionista e compositor Tristan Boulanger para juntos decifrarem sons variados da cultura brasileira.

Apesar de ser francês, Tristan é um entusiasta dos ritmos latino-americanos e embarcou na ideia de Jamayê no carnaval do ano passado. Nos estúdios da RFI, Jamayê descreveu a viagem como uma "experiência mágica" que culminou na "evidente" criação do Sapocaya após o retorno à França.

"A vontade de criar um grupo em torno das músicas brasileiras foi de antes dessa viagem, a gente já estava falando desse projeto (...) E a gente teve a sorte de fazer um tipo de estágio entre Recife e Olinda em fevereiro de 2023. Trabalhamos com vários maracatus e tivemos a sorte também de tocar no Marco Zero para a abertura do Carnaval com a Transversal Frevo Orquestra acompanhando Geraldo Azevedo", referindo-se ao evento em Recife que inaugura o início da semana de Carnaval.

Os demais músicos que fazem parte do Sapocaya são:

Maxime Chevalier (trombone); Darius Moglia (saxofone alto/soprano); Zéphania Lascony (saxofone tenor); César Aouillé (guitarra elétrica); Simon Voituriez (baixo); Arlet Feuillard (percussão); e Taylor Philemon (bateria).

Inspirações clássica e moderna

Os nove parisienses, todos na faixa dos 20 anos, possuem formação musical baseada no jazz e cada um incorpora ao grupo sua própria experiência. Alguns com origens latinas, outros totalmente franceses, mas tendo em comum a admiração por nomes como Hermeto Pascoal, Moacir Santos e Baden Powell.

"Quando começamos o grupo, não tínhamos composições ainda, eram só arranjos. A gente tinha arranjos do Hermeto e dos músicos que a gente encontrou lá [no Brasil]. Roque Netto, por exemplo, Cesar Michiles, Alexandre Rodrigues, [que é] pífaro", enumera Jamayê.

O ritmo ao qual o jovem se refere é o pife nordestino ou também conhecido regionalmente como pífano. Trata-se de uma adaptação com influência indígena das flautas europeias.

Homenagem às florestas brasileiras

O nome grupo homenageia a florida árvore da sapucaia, que passou a ser escrita Sapocaya devido à pronúncia da língua francesa para facilitar a leitura e para dar mais estilo.

O álbum de estreia homônimo também apresenta outras árvores da flora brasileira em cada uma das seis faixas, segundo Jamayê, como um lembrete para preservar as florestas. "A gente quer homenagear a floresta, algo que achamos que é importante hoje com todas as questões do desmatamento".

Ele conta que os títulos foram escolhidos depois de cada música já pronta, a partir da observação das características das árvores e suas semelhanças com a composição. Como exemplo, a terceira faixa do EP: Jequitibá.

"A composição de Jequitibá funciona com blocos de acordes, uma coisa bem enorme, então era a energia da música correspondente com essa ideia da árvore que a gente tem, que é chamada de 'o rei da floresta'. Também o ritmo usado nessa composição que é o ijexá, um ritmo bem importante", detalha o trompetista, exaltando a imponente sonoridade africana levado para a Bahia por iorubás escravizados no final do século 17.

As outras faixas do EP de estreia são: a própria Sapucaia; Baraúna, que abre o álbum; Sucupira, a mais longa do conjunto; Juçara, que traz um pouco de samba com o uso de pandeiro; e a Embaúba, com uma pegada moderna de batida de funk brasileiro.

O primeiro álbum do Sapocaya foi lançado em 17 de maio e pode ser encontrado em todas as plataformas digitais. No canal do YouTube é possível ver vídeos do grupo em ação e ter um gostinho da energia transmitida pelos jovens ao vivo no palco. O lançamento do EP foi celebrado em 26 de maio no La Marbrerie, em Montreuil, região parisiense, com a casa lotada.

Para acompanhar de perto o trabalho do grupo e saber a agenda das próximas apresentações, basta procurá-los no Instagram @sapocaya.

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De Paris, Luiza Ramos da RFI

Jamayê é filho de pai brasileiro e mãe uruguaia, mas nasceu em Paris. O jovem flautista e trompetista se juntou inicialmente ao percussionista e compositor Tristan Boulanger para juntos decifrarem sons variados da cultura brasileira.

Apesar de ser francês, Tristan é um entusiasta dos ritmos latino-americanos e embarcou na ideia de Jamayê no carnaval do ano passado. Nos estúdios da RFI, Jamayê descreveu a viagem como uma "experiência mágica" que culminou na "evidente" criação do Sapocaya após o retorno à França.

"A vontade de criar um grupo em torno das músicas brasileiras foi de antes dessa viagem, a gente já estava falando desse projeto (...) E a gente teve a sorte de fazer um tipo de estágio entre Recife e Olinda em fevereiro de 2023. Trabalhamos com vários maracatus e tivemos a sorte também de tocar no Marco Zero para a abertura do Carnaval com a Transversal Frevo Orquestra acompanhando Geraldo Azevedo", referindo-se ao evento em Recife que inaugura o início da semana de Carnaval.

Os demais músicos que fazem parte do Sapocaya são:

Maxime Chevalier (trombone); Darius Moglia (saxofone alto/soprano); Zéphania Lascony (saxofone tenor); César Aouillé (guitarra elétrica); Simon Voituriez (baixo); Arlet Feuillard (percussão); e Taylor Philemon (bateria).

Inspirações clássica e moderna

Os nove parisienses, todos na faixa dos 20 anos, possuem formação musical baseada no jazz e cada um incorpora ao grupo sua própria experiência. Alguns com origens latinas, outros totalmente franceses, mas tendo em comum a admiração por nomes como Hermeto Pascoal, Moacir Santos e Baden Powell.

"Quando começamos o grupo, não tínhamos composições ainda, eram só arranjos. A gente tinha arranjos do Hermeto e dos músicos que a gente encontrou lá [no Brasil]. Roque Netto, por exemplo, Cesar Michiles, Alexandre Rodrigues, [que é] pífaro", enumera Jamayê.

O ritmo ao qual o jovem se refere é o pife nordestino ou também conhecido regionalmente como pífano. Trata-se de uma adaptação com influência indígena das flautas europeias.

Homenagem às florestas brasileiras

O nome grupo homenageia a florida árvore da sapucaia, que passou a ser escrita Sapocaya devido à pronúncia da língua francesa para facilitar a leitura e para dar mais estilo.

O álbum de estreia homônimo também apresenta outras árvores da flora brasileira em cada uma das seis faixas, segundo Jamayê, como um lembrete para preservar as florestas. "A gente quer homenagear a floresta, algo que achamos que é importante hoje com todas as questões do desmatamento".

Ele conta que os títulos foram escolhidos depois de cada música já pronta, a partir da observação das características das árvores e suas semelhanças com a composição. Como exemplo, a terceira faixa do EP: Jequitibá.

"A composição de Jequitibá funciona com blocos de acordes, uma coisa bem enorme, então era a energia da música correspondente com essa ideia da árvore que a gente tem, que é chamada de 'o rei da floresta'. Também o ritmo usado nessa composição que é o ijexá, um ritmo bem importante", detalha o trompetista, exaltando a imponente sonoridade africana levado para a Bahia por iorubás escravizados no final do século 17.

As outras faixas do EP de estreia são: a própria Sapucaia; Baraúna, que abre o álbum; Sucupira, a mais longa do conjunto; Juçara, que traz um pouco de samba com o uso de pandeiro; e a Embaúba, com uma pegada moderna de batida de funk brasileiro.

O primeiro álbum do Sapocaya foi lançado em 17 de maio e pode ser encontrado em todas as plataformas digitais. No canal do YouTube é possível ver vídeos do grupo em ação e ter um gostinho da energia transmitida pelos jovens ao vivo no palco. O lançamento do EP foi celebrado em 26 de maio no La Marbrerie, em Montreuil, região parisiense, com a casa lotada.

Para acompanhar de perto o trabalho do grupo e saber a agenda das próximas apresentações, basta procurá-los no Instagram @sapocaya.

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