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Filósofo brasileiro debate o bolsonarismo como uma forma de fascismo em Paris

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O professor, escritor e filósofo brasileiro Rodrigo Guéron, conhecido por seu trabalho sobre a política brasileira contemporânea, está em Paris onde divulga seu livro “A Vingança dos Capatazes: o bolsonarismo como fascismo”. Um debate para estimular discussões e análises aprofundadas dos temas centrais do livro foi promovido na Maison de L’Amerique Latine (Casa da América Latina) no 7° distrito da capital francesa na segunda-feira, 10 de junho.

O livro de Rodrigo Guéron foi publicado em 2022 pela editora Nau, mas segue relevante em sua temática. “O que faz desse tema atual e contemporâneo é uma das maneiras com que eu defino o fascismo no próprio livro. Eu defino fascismo como a economia política da violência da guerra”, conta o professor nos estúdios da RFI em Paris.

Ele explica que não devemos entender o fascismo pelo formato final que ele toma em cada momento histórico, mas antes por aquilo que se dissemina e circula na nossa sociedade baseada economicamente no capitalismo. Segundo ele, tais movimentos sociais e econômicos influenciam na forma como o fenômeno é assumido por cada indivíduo e pelos diversos grupos humanos.

“É claro que a gente não pode negligenciar que existe, no caso das formas da extrema direita contemporânea, formas de espalhar o que se chama fake news de massa. É impressionante como você vê isso sendo enunciado, gritado na fila do pão, na fila do banco, no ponto de ônibus, apanhando às vezes até pessoa que socialmente vivem uma vida subalternizada e são capazes de assumir esse discurso”, destaca Guéron, que compara exatamente este ponto ao que aconteceu no Brasil nos dois anos iniciais do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Regime "afetivo"

Para Rodrigo Guéron, “o bolsonarismo foi esquentando, foi se disseminando e foi fazendo convergir” uma série de movimentos que tinham características similares. O professor defende o combate às fake news, mas define-as como “algo que provoca uma espécie de regime afetivo, que atropela o próprio discernimento”.

Ao longo das mais de cem páginas de sua publicação, o autor explora a dinâmica do movimento político brasileiro do bolsonarismo e suas semelhanças com elementos que caracterizam o fascismo, como o autoritarismo, o nacionalismo exagerado e o desprezo pelas instituições democráticas.

O debate no momento na Europa

Rodrigo conta que nesta sua visita ao continente europeu esteve em Portugal e França, onde observou fortes discursos anti-imigração, reforçados pelo contexto atual de eleições europeias e de desestabilização política. E levanta a questão sobre o tema já que o continente europeu que colonizou o mundo.

Ele acredita que uma das explicações é a de que “no caso específico da Europa, que a questão da violência colonial não foi realmente debatida (...) E eu acho que esse debate não é feito com a seriedade ou profundidade que ele precisa ser feito, nem mesmo na universidade”, aponta.

Arte e Política

Na UERJ, Rodrigo Guéron é professor, ao mesmo tempo, na faculdade de arte e de uma pós-graduação em filosofia, mas também já dirigiu três curtas-metragens e outras produções audiovisuais. Através de suas pesquisas, que justamente atravessam a relação entre arte e política, o filósofo sublinha a necessidade de fazer o encontro das diferenças como uma forma de combate ao fascismo, o que ele batiza de “ações estético-políticas”.

“Eu diria, que a política estética sempre, de alguma maneira, mobiliza alguma coisa que é de ordem meio que libidinal, que é de ordem meio da sensibilidade. E se você pensar, por exemplo, como uma cidade se organiza socialmente, pessoas que podem frequentar certos espaços ou que não podem frequentar certos espaços, como isso afetou a classe dominante brasileira”, explica o estudioso ao citar suas percepções de “ódio social” pela elite brasileira com a ocupação de aeroportos por minorias sociais e da resistência contra políticas públicas de inclusão de pessoas negras na universidade.

Sobre cinema e arte, o escritor defende ser um dos caminhos para combater o fascismo como uma forma de opor “esse regime de medo, de ódio”, por um “regime de produção de vida, uma espécie de alegria com o diferente, em vez de temor com o diferente”, concluiu.

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O livro de Rodrigo Guéron foi publicado em 2022 pela editora Nau, mas segue relevante em sua temática. “O que faz desse tema atual e contemporâneo é uma das maneiras com que eu defino o fascismo no próprio livro. Eu defino fascismo como a economia política da violência da guerra”, conta o professor nos estúdios da RFI em Paris.

Ele explica que não devemos entender o fascismo pelo formato final que ele toma em cada momento histórico, mas antes por aquilo que se dissemina e circula na nossa sociedade baseada economicamente no capitalismo. Segundo ele, tais movimentos sociais e econômicos influenciam na forma como o fenômeno é assumido por cada indivíduo e pelos diversos grupos humanos.

“É claro que a gente não pode negligenciar que existe, no caso das formas da extrema direita contemporânea, formas de espalhar o que se chama fake news de massa. É impressionante como você vê isso sendo enunciado, gritado na fila do pão, na fila do banco, no ponto de ônibus, apanhando às vezes até pessoa que socialmente vivem uma vida subalternizada e são capazes de assumir esse discurso”, destaca Guéron, que compara exatamente este ponto ao que aconteceu no Brasil nos dois anos iniciais do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Regime "afetivo"

Para Rodrigo Guéron, “o bolsonarismo foi esquentando, foi se disseminando e foi fazendo convergir” uma série de movimentos que tinham características similares. O professor defende o combate às fake news, mas define-as como “algo que provoca uma espécie de regime afetivo, que atropela o próprio discernimento”.

Ao longo das mais de cem páginas de sua publicação, o autor explora a dinâmica do movimento político brasileiro do bolsonarismo e suas semelhanças com elementos que caracterizam o fascismo, como o autoritarismo, o nacionalismo exagerado e o desprezo pelas instituições democráticas.

O debate no momento na Europa

Rodrigo conta que nesta sua visita ao continente europeu esteve em Portugal e França, onde observou fortes discursos anti-imigração, reforçados pelo contexto atual de eleições europeias e de desestabilização política. E levanta a questão sobre o tema já que o continente europeu que colonizou o mundo.

Ele acredita que uma das explicações é a de que “no caso específico da Europa, que a questão da violência colonial não foi realmente debatida (...) E eu acho que esse debate não é feito com a seriedade ou profundidade que ele precisa ser feito, nem mesmo na universidade”, aponta.

Arte e Política

Na UERJ, Rodrigo Guéron é professor, ao mesmo tempo, na faculdade de arte e de uma pós-graduação em filosofia, mas também já dirigiu três curtas-metragens e outras produções audiovisuais. Através de suas pesquisas, que justamente atravessam a relação entre arte e política, o filósofo sublinha a necessidade de fazer o encontro das diferenças como uma forma de combate ao fascismo, o que ele batiza de “ações estético-políticas”.

“Eu diria, que a política estética sempre, de alguma maneira, mobiliza alguma coisa que é de ordem meio que libidinal, que é de ordem meio da sensibilidade. E se você pensar, por exemplo, como uma cidade se organiza socialmente, pessoas que podem frequentar certos espaços ou que não podem frequentar certos espaços, como isso afetou a classe dominante brasileira”, explica o estudioso ao citar suas percepções de “ódio social” pela elite brasileira com a ocupação de aeroportos por minorias sociais e da resistência contra políticas públicas de inclusão de pessoas negras na universidade.

Sobre cinema e arte, o escritor defende ser um dos caminhos para combater o fascismo como uma forma de opor “esse regime de medo, de ódio”, por um “regime de produção de vida, uma espécie de alegria com o diferente, em vez de temor com o diferente”, concluiu.

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