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Na Europa, nos EUA ou no Brasil, falta mão de obra para a transição energética

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Enquanto o mundo se mobiliza para promover a economia de baixo carbono, falta mão de obra qualificada para realizar o isolamento térmico dos prédios, fabricar veículos elétricos ou para desenvolver, instalar e manter painéis solares e parques eólicos. Apesar do futuro promissor, na Europa, nos Estados Unidos ou no Brasil a formação de profissionais ligados à transição energética ainda é insuficiente e não dá conta da demanda crescente.

Em 2023, o setor gerou um recorde de 2,5 milhões de empregos no mundo, segundo a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A alta representa 18% a mais de vagas em apenas um ano, chegando a 16,2 milhões de trabalhadores – principalmente na China, em plena disparada da indústria fotovoltaica para a energia solar, da qual é líder mundial.

A Agência Internacional de Energia (AIE) antecipa que, até 2030, 30 milhões de vagas deverão ser preenchidas nestas indústrias em todo o planeta. Não é diferente no Brasil, onde a parte das fotovoltaicas quadruplicou e hoje responde por 20% da matriz elétrica brasileira. O setor gerou mais de 1,4 milhão de empregos desde 2012, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

“A tendência é continuar crescendo. Algumas projeções indicam que a solar fotovoltaica vai representar 50% da nossa matriz elétrica. Mas a gente percebe uma escassez de mão de obra qualificada – não somente para cargos de gestão, como para a fábrica, para a instalação dos sistemas, por profissionais que sejam formados para isso”, afirma Bárbara Rubim, vice-presidente da entidade.

Leia tambémComo o Reino Unido conseguiu ser o primeiro país desenvolvido a se livrar da energia a carvão

“Num cenário de médio prazo, o setor de energia vai demandar cada vez mais um profissional com um perfil plural, que consiga entender a parte técnica, mas também tenha uma visão mais ampla de desenvolvimento e de país – até para conseguir pensar melhor o futuro das empresas num setor, e também num país, que têm mudado tanto”, salienta.

Fuga de cérebros

Rubim reconhece que a escassez de profissionais desacelera o potencial de desenvolvimento das renováveis no país. Outro problema é a fuga de cérebros: num contexto em que sobram empregos na área nos países ricos, como nos Estados Unidos, o Brasil nem sempre têm conseguido segurar os seus talentos.

“A fuga de cérebros se torna um problema sobretudo quando a gente olha a pesquisa e desenvolvimento, que já é uma dor crônica do nosso país. Sem dúvida alguma, a reindustrialização verde também perde um pouco de força”, indica a vice-presidente da Absolar.

Na Alemanha ou na França, potências europeias, as empresas buscam, ainda nas universidades e em cursos técnicos, os formandos nestas áreas. Raphael Ameslant, funcionário de uma multinacional de parques eólicos offshore, também dá aulas no Instituto Universitário de Tecnologia de Saint Nazaire, na Bretanha, onde aproveita para recrutar futuros funcionários.

“Sempre precisei de técnicos em manutenção e agora está complicado de encontrar bons. Tenho buscado me envolver nos cursos para poder, ao mesmo tempo, buscar estudantes que poderão se tornar técnicos”, disse a Justine Fontaine, da RFI. “Todos aqui já têm contratos assinados.”

Faltam alunos

O planejamento da França em matéria de redução de emissões de gases de efeito estufa dá respaldo a quem apostar nesta área: a perspectiva do país é de pelo menos triplicar a produção de energia eólica no solo ou no mar, nos próximos 10 anos. Hoje, entretanto, o interesse dos estudantes ainda é baixo.

“Fiz um cálculo rápido e isso representa oportunidades para cerca de 600 pessoas por ano, apenas na área de exploração e manutenção. Mas neste ano, teremos apenas 12 diplomados aqui”, lamentou Patrick Guérin, diretor do curso. “Nós ampliamos a nossa capacidade das turmas em 2024, mas o número de candidaturas não subiu. Não compreendo muito bem por quê.”

Para Barbara Rubim, da Absolar, a questão é também geracional: até pouco tempo atrás, escolher a área de energia significava trabalhar com petróleo e gás. A transição energética em curso tende a mostrar que as renováveis serão, cada vez mais, uma aposta no futuro.

Leia tambémCOP28: dependente do carvão, África do Sul ilustra desafio da transição energética em países emergentes

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Em 2023, o setor gerou um recorde de 2,5 milhões de empregos no mundo, segundo a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A alta representa 18% a mais de vagas em apenas um ano, chegando a 16,2 milhões de trabalhadores – principalmente na China, em plena disparada da indústria fotovoltaica para a energia solar, da qual é líder mundial.

A Agência Internacional de Energia (AIE) antecipa que, até 2030, 30 milhões de vagas deverão ser preenchidas nestas indústrias em todo o planeta. Não é diferente no Brasil, onde a parte das fotovoltaicas quadruplicou e hoje responde por 20% da matriz elétrica brasileira. O setor gerou mais de 1,4 milhão de empregos desde 2012, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

“A tendência é continuar crescendo. Algumas projeções indicam que a solar fotovoltaica vai representar 50% da nossa matriz elétrica. Mas a gente percebe uma escassez de mão de obra qualificada – não somente para cargos de gestão, como para a fábrica, para a instalação dos sistemas, por profissionais que sejam formados para isso”, afirma Bárbara Rubim, vice-presidente da entidade.

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“Num cenário de médio prazo, o setor de energia vai demandar cada vez mais um profissional com um perfil plural, que consiga entender a parte técnica, mas também tenha uma visão mais ampla de desenvolvimento e de país – até para conseguir pensar melhor o futuro das empresas num setor, e também num país, que têm mudado tanto”, salienta.

Fuga de cérebros

Rubim reconhece que a escassez de profissionais desacelera o potencial de desenvolvimento das renováveis no país. Outro problema é a fuga de cérebros: num contexto em que sobram empregos na área nos países ricos, como nos Estados Unidos, o Brasil nem sempre têm conseguido segurar os seus talentos.

“A fuga de cérebros se torna um problema sobretudo quando a gente olha a pesquisa e desenvolvimento, que já é uma dor crônica do nosso país. Sem dúvida alguma, a reindustrialização verde também perde um pouco de força”, indica a vice-presidente da Absolar.

Na Alemanha ou na França, potências europeias, as empresas buscam, ainda nas universidades e em cursos técnicos, os formandos nestas áreas. Raphael Ameslant, funcionário de uma multinacional de parques eólicos offshore, também dá aulas no Instituto Universitário de Tecnologia de Saint Nazaire, na Bretanha, onde aproveita para recrutar futuros funcionários.

“Sempre precisei de técnicos em manutenção e agora está complicado de encontrar bons. Tenho buscado me envolver nos cursos para poder, ao mesmo tempo, buscar estudantes que poderão se tornar técnicos”, disse a Justine Fontaine, da RFI. “Todos aqui já têm contratos assinados.”

Faltam alunos

O planejamento da França em matéria de redução de emissões de gases de efeito estufa dá respaldo a quem apostar nesta área: a perspectiva do país é de pelo menos triplicar a produção de energia eólica no solo ou no mar, nos próximos 10 anos. Hoje, entretanto, o interesse dos estudantes ainda é baixo.

“Fiz um cálculo rápido e isso representa oportunidades para cerca de 600 pessoas por ano, apenas na área de exploração e manutenção. Mas neste ano, teremos apenas 12 diplomados aqui”, lamentou Patrick Guérin, diretor do curso. “Nós ampliamos a nossa capacidade das turmas em 2024, mas o número de candidaturas não subiu. Não compreendo muito bem por quê.”

Para Barbara Rubim, da Absolar, a questão é também geracional: até pouco tempo atrás, escolher a área de energia significava trabalhar com petróleo e gás. A transição energética em curso tende a mostrar que as renováveis serão, cada vez mais, uma aposta no futuro.

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