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O desenterro de um compositor monstro - Ep 3 de 3 sobre Fernando Pellon
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Muita gente conhece o Pellon através de seu primeiro disco, Cadáver Pega Fogo Durante o Velório, e fica se perguntando para onde foi esse compositor genial, que aparentemente não publicou mais nada nas décadas posteriores.
Nesse episódio, vamos responder como o Pellon-compositor foi realmente enterrado e esquecido, até ser ressuscitado pela necromancia da internet e pelo empurrão de um ex-membro da Malta d’Areia que é um memorialista apaixonado como este podcast aqui, o Tunico Frazão, tudo isso catalisado por essa figura importantíssima do choro carioca que é o Jayme Vignoli.
Acontece que o doutor geólogo Fernando Pellon continuou vivíssimo e brilhante nessa sua carreira, mas desde 2010 resgatou seu lado compositor, produtor de discos coletivos e cantor, tendo lançado mais 3 álbuns desde então, incluindo o fresquíssimo Medula & Osso, de 2023. Como toda boa odisseia, esse episódio final então retorna a este “início”, pois foi durante o lançamento do Medula que fui acolhido pelo Pellon no RJ e comecei as entrevistas para essa jornada que se encerra aqui com este episódio.
Eu já havia registrado isso no Instagram, mas fica agora documentado para a posteridade o meu agradecimento e satisfação de ter trabalhado com o grande jornalista e meu amigo Leandro Aguiar. Nesses 10 anos de jornada de áudio (e 8 de Histórias Vizinhas), encontrei poucos companheiros que compartilhassem essa fagulha das narrativas sonoras, e o Leandro foi um desses raros e que os deuses conspiraram para que conseguíssemos trabalhar juntos numa peça.
Meu muito obrigado também ao queridíssimo Fernando Pellon, de quem fiquei mais fã ainda, conhecendo a figura generosa, gentil e sensível que é. Nem preciso falar de seu bom humor que é evidente, para não ficar explicando piada. Só a sua disponibilidade de conversar com calma, entendendo a proposta de profundidade do Histórias Vizinhas, e sempre ajudar nas pesquisas, já seria maravilhoso. Mas deixo público também um “disclaimer”, de que ele na reta final ajudou eu e Leandro com uma doação em dinheiro para que conseguíssemos dedicar um tempo maior entre outros freelas e projetos para mergulhar em sua obra (e não demorar mais 3 meses para lançar esses episódios). Isso só foi possível porque ele entendeu a seriedade e compromisso de tudo que eu faço aqui nesse podcast, e a importância de ter uma condição tranquila para que uma obra fique bem feita. Gratidão, Pellon!
p.s.: Vou dar uma pausa com o podcast. Esse foi o último episódio que eu lanço nesse esquema independente que eu tenho feito há 8 anos. Foi uma satisfação inenarrável encerrar esse ciclo justamente com a história do Pellon e a parceria com o Leandro. Acredito que já conquistei coisas muito legais dentro dessas condições que me propus, com festivais, editais, a Paibola, o Dá Ideia, mas cheguei no teto disso e preciso repensar e colar com mais gente, instituições, etc. Vi tantos projetos assim acabarem, e acho que o meu foi um dos que mais durou, mas não tenho mais fôlego e quero grana para outros projetos de vida também. Obrigado a quem acompanhou!
47 ตอน
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Muita gente conhece o Pellon através de seu primeiro disco, Cadáver Pega Fogo Durante o Velório, e fica se perguntando para onde foi esse compositor genial, que aparentemente não publicou mais nada nas décadas posteriores.
Nesse episódio, vamos responder como o Pellon-compositor foi realmente enterrado e esquecido, até ser ressuscitado pela necromancia da internet e pelo empurrão de um ex-membro da Malta d’Areia que é um memorialista apaixonado como este podcast aqui, o Tunico Frazão, tudo isso catalisado por essa figura importantíssima do choro carioca que é o Jayme Vignoli.
Acontece que o doutor geólogo Fernando Pellon continuou vivíssimo e brilhante nessa sua carreira, mas desde 2010 resgatou seu lado compositor, produtor de discos coletivos e cantor, tendo lançado mais 3 álbuns desde então, incluindo o fresquíssimo Medula & Osso, de 2023. Como toda boa odisseia, esse episódio final então retorna a este “início”, pois foi durante o lançamento do Medula que fui acolhido pelo Pellon no RJ e comecei as entrevistas para essa jornada que se encerra aqui com este episódio.
Eu já havia registrado isso no Instagram, mas fica agora documentado para a posteridade o meu agradecimento e satisfação de ter trabalhado com o grande jornalista e meu amigo Leandro Aguiar. Nesses 10 anos de jornada de áudio (e 8 de Histórias Vizinhas), encontrei poucos companheiros que compartilhassem essa fagulha das narrativas sonoras, e o Leandro foi um desses raros e que os deuses conspiraram para que conseguíssemos trabalhar juntos numa peça.
Meu muito obrigado também ao queridíssimo Fernando Pellon, de quem fiquei mais fã ainda, conhecendo a figura generosa, gentil e sensível que é. Nem preciso falar de seu bom humor que é evidente, para não ficar explicando piada. Só a sua disponibilidade de conversar com calma, entendendo a proposta de profundidade do Histórias Vizinhas, e sempre ajudar nas pesquisas, já seria maravilhoso. Mas deixo público também um “disclaimer”, de que ele na reta final ajudou eu e Leandro com uma doação em dinheiro para que conseguíssemos dedicar um tempo maior entre outros freelas e projetos para mergulhar em sua obra (e não demorar mais 3 meses para lançar esses episódios). Isso só foi possível porque ele entendeu a seriedade e compromisso de tudo que eu faço aqui nesse podcast, e a importância de ter uma condição tranquila para que uma obra fique bem feita. Gratidão, Pellon!
p.s.: Vou dar uma pausa com o podcast. Esse foi o último episódio que eu lanço nesse esquema independente que eu tenho feito há 8 anos. Foi uma satisfação inenarrável encerrar esse ciclo justamente com a história do Pellon e a parceria com o Leandro. Acredito que já conquistei coisas muito legais dentro dessas condições que me propus, com festivais, editais, a Paibola, o Dá Ideia, mas cheguei no teto disso e preciso repensar e colar com mais gente, instituições, etc. Vi tantos projetos assim acabarem, e acho que o meu foi um dos que mais durou, mas não tenho mais fôlego e quero grana para outros projetos de vida também. Obrigado a quem acompanhou!
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