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LUSOFONIAS - Timor livre, 25 anos!

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Tony Neves, em Roma O Papa Francisco esteve em Timor Leste de 9 a 11 de setembro. A data não podia ter sido mais oportuna, pois o país celebra os 25 anos do Referendo que abriu, de par em par, as portas à independência, após a libertação da terrível opressão indonésia. A história de Timor é sofrida, como quase todas as que marcam os países mais pobres e abandonados do planeta. Depois da colonização portuguesa, a independência óbvia e declarada não teve lugar, pois o exército indonésio invadiu e anexou o território. Quando um povo pequenino é tomado de assalto por uma grande potência, parece que não há mais nada a fazer. Mas não é verdade e a história de Timor fala alto a esse respeito. A Indonésia não esperava uma resistência tão forte e tão duradoura, como aquela que se instalou nas montanhas do Leste de Timor. Quando havia algumas escaramuças, o exército indonésio fazia provas de força e entrava sempre a matar. O caso mais mediático (graças à inesperada presença de jornalistas estrangeiros!) foi o massacre do cemitério de Santa Cruz, em Dili, naquele 12 de novembro de 1991 que Timor jamais esquecerá. Oficialmente, os tiros dos militares mataram 271 timorenses e feriram 278. Mas, como o mundo inteiro viu, este acontecimento trágico foi o princípio do fim da opressão indonésia. Assim, em 1996, o Prémio Nobel da Paz foi atribuído a José Ramos Horta e a D. Ximenes Belo e, contra a vontade da Indonésia, a ONU conseguiu impor um Referendo em Timor Leste que teve lugar a 30 de agosto de 1999, com 78,5 % de votos favoráveis á independência. Apesar da reação brutal da Indonésia, a ONU declarou Timor independente, nascendo a 20 de maio de 2002 o primeiro Estado soberano do século XXI. Estes 25 anos foram um mar de rosas para o povo timorense? Não, mas não há preço que pague a liberdade e o país está a fazer o seu caminho, mesmo que com alguns acidentes no percurso. A visita do Papa Francisco foi um momento alto para a população deste país lusófono do Sol Nascente (Lorosai, como se diz em tétum, a língua nacional). ‘Que o vossa Fé seja a vossa Cultura’ foi o lema da visita papal, bem expressa nos enormes cartazes que, em Dili, davam as boas vindas ao Papa Francisco. Os 97,8% de católicos, segundo as estatísticas oficiais, fazem de Timor o país mais católico do mundo! Por isso, a visita foi aguardada com expectativa e alegria, como confessou a Pedro Mesquita, da RR, o Cardeal D. Virgílio: ‘É um momento histórico. É uma festa do povo, uma festa da Igreja, uma festa da fé’. E foi, como se viu!

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Tony Neves, em Roma O Papa Francisco esteve em Timor Leste de 9 a 11 de setembro. A data não podia ter sido mais oportuna, pois o país celebra os 25 anos do Referendo que abriu, de par em par, as portas à independência, após a libertação da terrível opressão indonésia. A história de Timor é sofrida, como quase todas as que marcam os países mais pobres e abandonados do planeta. Depois da colonização portuguesa, a independência óbvia e declarada não teve lugar, pois o exército indonésio invadiu e anexou o território. Quando um povo pequenino é tomado de assalto por uma grande potência, parece que não há mais nada a fazer. Mas não é verdade e a história de Timor fala alto a esse respeito. A Indonésia não esperava uma resistência tão forte e tão duradoura, como aquela que se instalou nas montanhas do Leste de Timor. Quando havia algumas escaramuças, o exército indonésio fazia provas de força e entrava sempre a matar. O caso mais mediático (graças à inesperada presença de jornalistas estrangeiros!) foi o massacre do cemitério de Santa Cruz, em Dili, naquele 12 de novembro de 1991 que Timor jamais esquecerá. Oficialmente, os tiros dos militares mataram 271 timorenses e feriram 278. Mas, como o mundo inteiro viu, este acontecimento trágico foi o princípio do fim da opressão indonésia. Assim, em 1996, o Prémio Nobel da Paz foi atribuído a José Ramos Horta e a D. Ximenes Belo e, contra a vontade da Indonésia, a ONU conseguiu impor um Referendo em Timor Leste que teve lugar a 30 de agosto de 1999, com 78,5 % de votos favoráveis á independência. Apesar da reação brutal da Indonésia, a ONU declarou Timor independente, nascendo a 20 de maio de 2002 o primeiro Estado soberano do século XXI. Estes 25 anos foram um mar de rosas para o povo timorense? Não, mas não há preço que pague a liberdade e o país está a fazer o seu caminho, mesmo que com alguns acidentes no percurso. A visita do Papa Francisco foi um momento alto para a população deste país lusófono do Sol Nascente (Lorosai, como se diz em tétum, a língua nacional). ‘Que o vossa Fé seja a vossa Cultura’ foi o lema da visita papal, bem expressa nos enormes cartazes que, em Dili, davam as boas vindas ao Papa Francisco. Os 97,8% de católicos, segundo as estatísticas oficiais, fazem de Timor o país mais católico do mundo! Por isso, a visita foi aguardada com expectativa e alegria, como confessou a Pedro Mesquita, da RR, o Cardeal D. Virgílio: ‘É um momento histórico. É uma festa do povo, uma festa da Igreja, uma festa da fé’. E foi, como se viu!

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