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#002 | Coquetel Expresso | Sobre o Trabalho Escravo no Sul de Minas Gerais

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O Agronegócio é o setor produtivo que parece atrair maior simpatia e apreço no Brasil, não só nos setores conservadores como também entre lideranças progressistas. Filho primogênito da colonização deste território imenso que chamamos de país, o Agronegócio herdou não só a vocação para o genocídio indígena como também a escravização da população negra. No Sul de Minas, o setor cafeeiro do agronegócio vem conseguindo perpetuar essa herança com infeliz sucesso. O líder sindical Jorge Ferreira afirma sem pestanejar que: “O Estado Brasileiro que não nos garante o acesso a terra, que não nos garantiu o trabalho assalariado decente, e que hoje não nos garante educação de qualidade, não nos garante saúde, não nos garante moradia, que nos criminaliza a todo momento nas periferias, é o mesmo Estado que financia os produtores que nos escravizam. Segundo pesquisa da ONG Repórter Brasil, 82% dos trabalhadores resgatados do trabalho escravo no Brasil são negros. Enquanto liderança sindical e negro, isto me permite afirmar que houve duas mudanças. Ao invés de a partida ser através do oceano, hoje a rota da escravidão é pelo asfalto. Ao invés do navio negreiro, hoje o meio de transporte desses trabalhadores escravizados são os ônibus.” Segundo Jorge, nos últimos anos, foi encontrado trabalho escravo em diversos municípios da região sul mineira: Muzambinho, Turvolândia, Ouro Fino, Ibiraci, Claraval, Poço Fundo, Albertina, Carmo de Minas, Jacuí, Boa Esperança, Guapé, São Vicente de Minas, Bom Jesus da Penha, Jesuânia, Bonsucesso, Machado, Carmo da Cachoeira, Passa Quatro, Nepomuceno e Minduri. Essa fala pode ser vista na íntegra no YouTube e pode ser lida também no site do Movimento Agroecológico Teia dos Povos. Os links estão na descrição. É muito importante denunciar empresas que utilizam do trabalho análogo à escravidão e, mais ainda, aderir aos movimentos sociais para agir na prática contra todas as dominações. Organizem-se! Sigamos na luta pelo fim do Estado, do Capital, pela autonomia popular e a favor da liberdade coletiva e da Anarquia! __ Matéria do Teia dos Povos: https://teiadospovos.org/diarios-da-pandemia-20-jorge-da-adere-e-a-luta-contra-o-trabalho-escravo-no-sul-de-minas-mg/ Live com Jorge Ferreira: https://www.youtube.com/watch?v=9tt45wna05I&t=3399s
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O Agronegócio é o setor produtivo que parece atrair maior simpatia e apreço no Brasil, não só nos setores conservadores como também entre lideranças progressistas. Filho primogênito da colonização deste território imenso que chamamos de país, o Agronegócio herdou não só a vocação para o genocídio indígena como também a escravização da população negra. No Sul de Minas, o setor cafeeiro do agronegócio vem conseguindo perpetuar essa herança com infeliz sucesso. O líder sindical Jorge Ferreira afirma sem pestanejar que: “O Estado Brasileiro que não nos garante o acesso a terra, que não nos garantiu o trabalho assalariado decente, e que hoje não nos garante educação de qualidade, não nos garante saúde, não nos garante moradia, que nos criminaliza a todo momento nas periferias, é o mesmo Estado que financia os produtores que nos escravizam. Segundo pesquisa da ONG Repórter Brasil, 82% dos trabalhadores resgatados do trabalho escravo no Brasil são negros. Enquanto liderança sindical e negro, isto me permite afirmar que houve duas mudanças. Ao invés de a partida ser através do oceano, hoje a rota da escravidão é pelo asfalto. Ao invés do navio negreiro, hoje o meio de transporte desses trabalhadores escravizados são os ônibus.” Segundo Jorge, nos últimos anos, foi encontrado trabalho escravo em diversos municípios da região sul mineira: Muzambinho, Turvolândia, Ouro Fino, Ibiraci, Claraval, Poço Fundo, Albertina, Carmo de Minas, Jacuí, Boa Esperança, Guapé, São Vicente de Minas, Bom Jesus da Penha, Jesuânia, Bonsucesso, Machado, Carmo da Cachoeira, Passa Quatro, Nepomuceno e Minduri. Essa fala pode ser vista na íntegra no YouTube e pode ser lida também no site do Movimento Agroecológico Teia dos Povos. Os links estão na descrição. É muito importante denunciar empresas que utilizam do trabalho análogo à escravidão e, mais ainda, aderir aos movimentos sociais para agir na prática contra todas as dominações. Organizem-se! Sigamos na luta pelo fim do Estado, do Capital, pela autonomia popular e a favor da liberdade coletiva e da Anarquia! __ Matéria do Teia dos Povos: https://teiadospovos.org/diarios-da-pandemia-20-jorge-da-adere-e-a-luta-contra-o-trabalho-escravo-no-sul-de-minas-mg/ Live com Jorge Ferreira: https://www.youtube.com/watch?v=9tt45wna05I&t=3399s
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